quinta-feira, 27 de março de 2014

Palavra do Santo Padre Papa Francisco

MENSAGEM
Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2014
Terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Boletim da Santa Sé
Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8,9)
Queridos irmãos e irmãs!
Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza » (2 Cor 8,9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?
1. A graça de Cristo
Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2,7; Heb 4,15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez conosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado» (ConC. ECum. Vat. II, Const. past. Gaudium et Spes, 22).
A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza». Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Batista para O batizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3,8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1,2).
Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na beira da estrada (cf. Lc 10,25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11,30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogênito (cf. Rm 8,29).
Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.
2. O nosso testemunho
Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d’Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.
À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança.
Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiênicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural.
Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo.
O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.
Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se veem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde.
Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína econômica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos autossuficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.
O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna.
O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.
Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza.
A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.
Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6,10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia.
Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!
Vaticano, 26 de Dezembro de 2013
Festa de Santo Estêvão, diácono e protomártir
FRANCISCUS

Homilia diária

A divisão acontece quando não somos mais capazes de suportar as diferenças, porque queremos o mundo do nosso jeito, da nossa forma, da nossa maneira de pensar. Nós, muitas vezes, somos usados pelo mal e usamos o mal para semear a separação e a divisão no meio de nós.
”Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra” (Lucas 11,17).
A Palavra de Deus, hoje, nos dá a condição para vermos a ação do demônio no meio de nós; melhor ainda: a ação do diabo, ele é o ”diabolus”, aquele que divide, separa; aquele que não é a favor do que é unido e estável. Ele dividiu o Reino de Deus, separando-se dos anjos que fizeram a vontade do Senhor; a missão do diabo no mundo é justamente esta: lançar a divisão e a separação.
Vivemos em um mundo dividido pela desigualdade, vivemos em um mundo dividido por limites geográficos, políticos e por tantas outras coisas. Mas a grande divisão não é esta, a grande divisão é aquela que está no fundo do coração humano, fruto do orgulho e da autossuficiência. Fato que leva, muitas vezes, o ser humano a acreditar que é melhor do que o outro, que é mais importante do que o outro e que pode mais do que o outro.
A divisão nos leva a nos acusarmos uns aos outros, colocando a culpa neste ou naquele e, então, não somos mais capazes de operar a conciliação e a reconciliação. Basta ver como se dividem nossas casas e nossas famílias; não estou falando de divergências e de diversidades de opinião e de expressões de vida, que são coisas saudáveis e maravilhosas, pois, na mesma casa, um pode pensar de um jeito, outro de outro; o marido pode ver de uma forma e a mulher de outra Isso não é a divisão a que me refiro.
A divisão [causada pelo mal] é quando um se põe contra o outro, quando um não é mais capaz de conviver com o outro; quando não somos mais capazes de suportar as diferenças, porque queremos o mundo do nosso jeito, da nossa forma e da nossa maneira de pensar. Nós, muitas vezes, somos usados pelo mal e usamos o mal para semear a separação e a divisão no meio de nós.
A divisão, muitas vezes, tenta reinar na Igreja, na casa de Deus, por intermédio dos grupos e das lideranças que, muitas vezes, estão à frente de nossa Igreja. E já vimos muita coisa de Deus se acabar, se destruir, não porque Deus quisesse, mas por causa da divisão e da desunião humana. Já vimos esse mal em nossas casas, em nossas famílias; por isso, neste tempo favorável, que é o tempo da Quaresma, precisamos pedir perdão a Deus por todas as vezes em que nos deixamos levar pelo espírito da divisão, pelo espírito da discórdia e, por todas as vezes que somos levados por este mesmo espírito a semear a discórdia, a divisão e a separação no Reino de Deus e entre os irmãos.
Que Deus abençoe você!

domingo, 23 de março de 2014

Dá-me de beber!

Catequese Bíblico-Missionária

 Dá-me de beber!
A celebração litúrgica desta Quaresma é batismal. A estrutura dos textos acompanha as etapas da catequese batismal que é dada aos catecúmenos. É o momento de voltar às fontes batismais e renovar nosso compromisso cristão para que a Páscoa da Ressurreição se realize em nós.

Um Deus que tem sede
O Evangelho nos traz uma cena magnífica da missão de Jesus: o encontro de Jesus com a samaritana. Esta representa 0 povo de Deus que tem sede da verdade plena e Jesus, a fome da Água Viva, a Vida de Deus para todos. Ele vai clamar: "Quem tem sede venha a mim e beba! De seu seio brotarão rios de água viva" que é o Espírito Santo (Jo 7, 38). Jesus, pedindo água a uma samaritana, estrangeira e de vida atribulada, demonstra sua sede de levar a todos a água viva, como diz à mulher. Ele diz: "Se tu conhecesses do dom de Deus e quem te pede: 'Dá-me de beber', tu mesma lhe pediria e Ele te daria a água viva" (Jo 6,10). A missão de Jesus mata a fome, sacia a sede, cura os doentes, ressuscita os mortos e si mesmo o que propõe como caminho para todos. Naquele posso cavado por por Jacó foi saciado o Antigo Testamento. Agora é Jesus a nova fonte de água viva que sacia para vida eterna.

Pe. Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss.R

3º Domingo da Quaresma (Cor Roxa)
Cristo é a água para nossa sede mais profunda!
 Na Quaresma ficamos mais atentos a Deus, para quem nada impossível. Aprendemos sobre Jesus que sacia nossa sede de vida e de sentido. Assim aumentamos nossa esperança e não ficaremos murmurando o tempo todo. Então prestaremos a Deus um verdadeiro culto, principalmente na solidariedade com nossos irmãos que estão sendo explorados como mercadoria. Deus quer a mudança do coração.

Deus nos fala
Na vida, muitos só sabem reclamar em vez  de confiar em Deus. Assim acabam levando uma vida sem sentido, rezando de qualquer jeito enquanto não aceitarem que é Jesus quem sacia nossa sede, dá sentido e motivação para viver e alimenta nossa esperança. Só em Cristo, saciamos nossa sede de vida.

domingo, 9 de março de 2014

CINE CRISTO 12/03/2014

IMPERDÍVEL!!!
NESTA QUARTA-FEIRA:
CINE CRISTO - SESSÃO DE CINEMA às 19:30 no auditório da Paróquia Menino Jesus de Praga.
Traga sua família

TENDÊNCIA AO PECADO


TENDÊNCIA AO PECADO.
O evangelho discorre sobre as tentações que Jesus passou enquanto jejuava, o corpo pedia comida, mas a alma desejava a Deus e nesse combate, o desejo pela água viva venceu, Jesus afastou o diabo e no final, os anjos vieram servi-lo.
Mas entre nós é tão diferente: nem dá pra contar quantas vezes deixamos os desejos da carne derrotarem os da alma. O pecado existe, mas há uma boa notícia: se o pecado existe, maior é a graça de Deus.
A sociedade atual prega um "relativismo absoluto". Tudo pode, desde que eu não faça mal a ninguém. Não é bem assim. Não basta só não fazer mal... corramos em busca do bem.
Deus nos ama, e é em nome desse amor desmedido que, por óbvio, nem tudo é permitido. Lembremos de Paulo: tudo me é permitido, mas nem tudo me convém; tudo me é permitido, mas de nada me farei escravo (1cor 6).
"O pecado é o mal, na sua dimensão moral". E ele dá um efeito parecido ao que acontece quando falta energia: no começo ficamos desnorteados, mas depois, nos acostumamos com o escuro e até conseguimos dar um "jeitinho" de encontrar as coisas lá. Se nos acostumarmos ao pecado, ele abstrai nosso senso crítico do que é certo ou errado.
Jesus venceu o pecado e a morte e nos convida a vencer as tentações, pra renovar nosso compromisso batismal: de filiação a Deus.
Não  só na quaresma, mas que a oração, jejum e esmola - as melhores armas contra as forças do mal, sejam uma busca incessante em nossas vidas.

Texto baseado na homilia do Padre Edmilson Soares da Silva - Por Leila Peixoto - Agente Pascom.


quarta-feira, 5 de março de 2014

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Hoje iniciamos um tempo de reconciliação, de jejum e abstinência. É um tempo onde ao entrarmos na igreja já notamos a diferença: não vemos as flores, os adornos que ornamentam as imagens. No dia de hoje se omite o ato penitencial, pois a imposição das cinzas substitui este momento; o credo porque não é celebração.
Para celebrar a Páscoa necessário de faz uma preparação. E esse é o tempo – a quaresma. Mas a quaresma só tem sentido se olharmos lá para frente, para a Páscoa – para a Ressurreição de Cristo.
A liturgia desse tempo é belíssima. A primeira leitura de hoje, por exemplo, fala-nos que devemos rasgar o coração. No tempo antigo o povo rasgava as roupas, mas Deus disse através de profeta Joel que não adianta rasgar as roupas e sermos “santos” apenas durante a quaresma e terminado esses dias cometer tudo que é de pecado e maldade. Não! Deus quer que abramos nosso coração ao amor, a caridade, a misericórdia. A quaresma existe para exercitarmos o domínio sobre as paixões mundanas e conseguirmos viver esse tempo durante todo o ano, pois como pensar em Jesus Crucificado se não abro/rasgo o coração para a palavra de Cristo e para a oração verdadeira. O Papa lembrava hoje na celebração do fim da tarde três ações fortes para esse tempo:
·        A oração – o importante não é a quantidade e sim a qualidade, ela deve chegar ao coração de Deus, ser uma oração arrependida como a oração do publicano e não como a do fariseu;
·        O jejum – jejuar para entender quem passa fome, para lembrar Jesus abandonado e crucificado, que passou fome e sede. Imaginemos a dor de Cristo às 12 horas, horário de sua crucificação e às 15 horas hora de sua morte. Nesses horários devemos olhar para a cruz de Cristo e nos arrependermos dos pecados que reabrem as Suas chagas. O jejum nos prepara a superar os momentos de dificuldades futuras.
·        A esmola - O sentido de um jejum e da abstinência é a caridade. O que deixo de comer, ou o que me abstive, doou a quem necessita, não devo guardar para usar depois. Este é o gesto concreto de nossa fé.


Texto baseado na Homilia do Padre José Aloísio. Por Cícera Gomes – Agente Pascom.

Somos chamados a sermos santos! Padre Demétrio Gomes da Silva – Canção Nova.

Somos chamados a sermos santos!
                Para sermos santos não precisamos nos isolar do mundo, viver alienados ou ser “bestas”, ao contrário, é no mundo que somos chamados a ser santos. A santidade consiste em cada SIM que damos aos pedidos que Deus nos faz a cada dia. Os santos foram humanos como nós e no desejo de acertar também erraram, mas não desistiram e continuaram sua batalha.
            E essa batalha, não é contra uma única coisa, é contra os três grandes inimigos do ser humano: o demônio, o mundo e a carne. E não pensemos que destes três, o maior é o demônio não, o nosso pior inimigo está em nós mesmo, é a carne= nós mesmos, pois vivemos constantemente num conflito dentro de nós entre o Adão velho e o desejo pelo céu.
            No entanto, não podemos esquecer que para sermos santos precisamos da graça de Deus, pois por nossos próprios esforças não conseguiremos jamais. Esse objetivo só é alcançado com dois fatores juntos, a ajuda de Deus e o nosso esforço verdadeiro e sincero. Santo Agostinho definiu isso de forma simples e belíssima: Deus que te criou sem ti, não te salvará sem ti!  Querer ser santo implica em atos de nossa vontade, de nosso querer. E se nos perguntarem O QUE FAZER PARA SER SANTO? A resposta é: QUERER... querer ser de Deus.
            É certo que ninguém se torna santo na terra, pois a sabedoria da igreja só considera santo após a morte, uma vez que até o último momento podemos negar a Deus. Mas é Durante a vida que devemos ouvir o convite e exortação de Deus a nós: Sede Santos! E a nossa resposta deve ser: Ou santos ou nada mais queremos sem!

Texto baseado na Palestra: Nascemos para ser de Deus -
Padre Demétrio Gomes da Silva – Canção Nova. Por Cícera Gomes – Agente Pascom.

sábado, 1 de março de 2014

“Pode a mãe esquecer o seu filho, mas mesmo assim o Senhor não nos esquecerá.”

“Pode a mãe esquecer o seu filho, mas mesmo assim o Senhor não nos esquecerá.”

O Evangelho de hoje nos diz que não nos apeguemos às coisas matérias e não nos preocupemos com o futuro de forma exagerada, devemos sim confiar na providencia de Deus. Mas cuidado para não cair no comodismo, pois são Paulo já deu o recado, que aquele que está ocupado sem nada fazer, deve buscar seu sustento para poder comer, aquele que não quer trabalhar então não deve comer.
Desde o começo do mundo acabamos endeusando as coisas, os bens materiais, os ídolos, etc, e nos esquecemos de Deus. Assim, parafraseando com uma partida de futebol, já que estamos num ano de copa, muitas vezes deixamos Deus no banco de reserva e o dinheiro é que fica no campo, só recorremos a Deus quando o financeiro, a matéria não vai bem.
Devemos buscar enquanto cristãos um equilíbrio entre a vida terrena e as coisas do alto, viver dignamente, fazer o bem, a caridade e o amor, crendo que o tesouro maior não encontraremos nesta terra.
Pratiquemos o desapego, é assim a vida de um sacerdote, que vive para servir e sem se preocupar com coisas práticas como aposentadoria e bens materiais. O sacerdote aguarda a misericórdia do Pai de todos nós e dos fieis a quem ele servi por amor a Deus. “Demos a Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar”!



Texto baseado na Homilia do Evangelho de Mateus 6, 24-34. Padre José Aloísio. Por Cícera Gomes – Agente Pascom. Em 01 de março de 2014.