Santo Antônio de Pádua nasceu em Lisboa, por volta do ano 1195. Era de família nobre e foi contemporâneo de São Francisco. Foi batizado com o nome de Fernando. Iniciou a sua vida religiosa com os cônegos que seguiam a ordem monástica de Santo Agostinho, primeiro em Lisboa, depois em Coimbra. Posteriormente, sentiu o desejo de se tornar franciscano e imitar aqueles frades no caminho da perfeição. Assim pediu aos seus superiores para deixar os cônegos agostinianos e converter-se em frade menor. O seu pedido foi aceito e ele passou a integrar a ordem franciscana, recebendo o nome de Antônio. Dedicou-se intensamente ao estudo da Bíblia Sagrada e dos padres da Igreja. Diante do profundo conhecimento da ciência teológica, frutificou nas atividades de ensino e pregação, revelando-se, nesta, de tamanha eloquência que os seus superiores o destinaram à pregação.
Nos seus sermões, Santo Antônio discorria com muita convicção sobre a oração. Para ele, a oração é uma relação de amor que conduz o homem a conversar com Deus, proporcionando uma experiência de grande alegria que envolve a alma.
Santo Antônio nos lembra que, para que a oração produza os seus efeitos benéficos, é necessário criarmos uma atmosfera de silêncio interior, o que não significa necessariamente a ausência de barulho externo, mas que estejamos voltados, de corpo e alma, para esta relação de amor com Deus. Precisamos ouvir o que ele tem para nos dizer.
Para Santo Antônio, a oração requer quatro atitudes indispensáveis: 1) abrir com confiança, o próprio coração a Deus; 2) conversar afetuosamente com Ele; 3) apresentar-lhe as próprias necessidades; e 4) louvá-Lo e agradecer-Lhe.
Texto elaborado por Lindalva Theotonio - Agente Pascom (Extraído e adaptado da catequese do Papa Bento XVI)
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