Misericórdia
ou compaixão é uma característica divina. Deus se enche de misericórdia por
todas as suas criaturas e, por isso, Ele sempre as protege, cuida e provê às
necessidades de cada uma. Ele nos revela, a todo momento, o quanto nos ama e é
compassivo.
Este
ato de santidade esteve presente em todos os momentos da vida de Jesus, quando
de sua passagem pela terra. Ele deixou, de forma indelével, impressa na mente
da humanidade a sua permanente atitude de compaixão diante do sofrimento alheio.
Foi movido pela misericórdia que Ele realizou inúmeras curas, ressuscitou
Lázaro, perdoou Maria Madalena.
E
este exemplo Ele nos deixou para que fizéssemos o mesmo, pois a misericórdia é
um requisito básico para o amor, para a caridade. Todo ato de caridade é
precedido do sentimento de compaixão. Quando olhamos alguém sofrendo e nos
compadecemos, somos impulsionados a fazer algo por aquela pessoa. Isto é
caridade. A atitude do bom samaritano, citado no evangelho de São Lucas (cap.
10, v. 30-37),é um exemplo perfeito de caridade. Ele olhou o homem ferido,
encheu-se de compaixão e socorreu-o.
Jesus,
em várias passagens dos evangelhos nos chama a sermos compassivos e
misericordiosos. Ele nos convida à santidade. Portanto, se quisermos agradar a
Deus, enchamo-nos de misericórdia e alcançaremos misericórdia, conforme o
próprio Jesus falou no belo discurso do sermão da montanha: “Bem-aventurados os
misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. (Mateus, cap. 5, v. 7).
Deixemo-nos,
pois, impregnar-nos dessa misericórdia divina e, transpassando
a barreira da indiferença e do egoísmo, busquemos a santidade que Jesus nos
pediu: “Sede santos como o meu pai que está no céu é santo”
Texto: Lindalva Theotónio - Agente Pascom
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