A Igreja não é a mesma depois do Pentecostes
“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceram-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. Atos (2,1-4).
No Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia) encontramos entre as grandes festas do judaísmo, a Páscoa, a mais importante de todas as festas chamada “Pessah”. Era celebrada pelos judeus no mês de nisan, o primeiro mês do ano bíblico, que equivale mais ou menos, a meados de março e abril, no nosso calendário.
Após 50 dias da “Pessah” era celebrada a festa das semanas, chamada também de “pentecostes”. A palavra de origem grega significa “o quinquagésimo dia”, por ser celebrada cinquenta dias após a Páscoa. Era uma festa agrícola que celebrava o final da colheita.
Foi nesse contexto de alegria e júbilo, que no tempo de Jesus, após a sua morte e ressurreição, povos de todos os lugares da terra se dirigiam a Jerusalém para a Festa das Semanas. (Cf. Atos 2,9-10). Esse acontecimento citado no livro dos Atos dos Apóstolos tornou-se, aos olhos da Igreja, sua primeira manifestação pública, um verdadeiro momento de nascimento missionário dos cristãos, que passaram a agir pela força do Espírito Santo de Deus.
Duas características são destacadas nesse dia: A efusão do Espírito Santo, tornando os Apóstolos aptos à missão confiada pelo próprio Jesus; e a presença da multidão congregada pelas manifestações exteriores e pela força da pregação ungida pelo Espírito Santo.
Pentecostes é a manifestação do Espírito Santo. Encontramos na Sagrada Escritura vários Pentecostes, especialmente nos Atos dos Apóstolos. O mais importante foi o do Cenáculo onde estavam reunidos os discípulos com Maria (Cf. Atos 2,1-4).
Pentecostes é a perene manifestação de Deus na Igreja que não deixa de clamar pela presença do Espírito Santo. Ele nos ensina a conhecer Jesus Cristo, iluminando e enchendo de amor a vida da Igreja. Hoje, precisamos de “Apóstolos da Efusão do Espírito Santo” para uma permanente atualização do Pentecostes. A Igreja não é, e não pode ser impulsionada por outra força!
Que o Senhor continue guiando a sua Igreja com o poder do Espírito Santo em mais um novo Pentecostes.
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