quarta-feira, 30 de março de 2016

PÁSCOA - EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA


            Vamos juntos, com Maria Madalena, ao sepulcro. Vamos sentira emoção dessa mulher que ao chegar lá viu a pedra removida. Ela nem imaginava que Jesus estivesse vivo. Afinal ,ele viu pela última vez envolto no Santo Sudário. Chegando o primeiro dia da semana , Madalena estava com tudo preparado: os lençóis novos, os perfumes novos. Tudo para dar a Jesus uma sepultura digna . Quando lá chegou, a pedra estava removida, e dentro ....Nada!O sepulcro estava vazio.
Madalena saiu do sepulcro em prantos e viu alguém á sua frente, de pé. Ela achava que era um jardineiro e, em lágrimas que embraçavam seus olhos,disse: “ Senhor, se foste tu que levaste Jesus, me diga onde tu colocaste, pois eu vou lá para buscá-lo”
Ela chorava por Jesus que estava morto... A certo ponto, aquele que ela pensava que fosse o jardineiro, a chamou pelo seu apelido: “ Miriam”. Imediatamente o coração dela bateu mais forte, era um sentimento incalculável, uma surpresa,uma alegria! Ela viu que era Jesus! Ele estava aí, vivo! E ela, com aquela palavra que usava com tanto carinho, o chamou de “Raboni!”
Miriam e Raboni. Dois nomes que mostravam que não havia mudado nada. Jesus era o mesmo, Madalena era a mesma. Ela viu que o seu mestre estava vivo, agora não podia mais ficar parada, chorando, cuidando de alguém que estava morto. Agora tinha que obedecer a um vivo, com o amor que somente ela tinha no coração!
“Miriam, avise os meus apóstolos que eu estou vivo” E ela correu para fazer isso”. E ela correu para fazer isso
Avisou Pedro, João... Disse que Jesus estava vivo! De noite, naquele mesmo dia. Jesus entrou no cenáculo e disse : “A paz esteja convosco”(Jo 20,19). Jesus estava vivo e deu o primeiro presente após a Ressurreição: a Sua própria paz. “ Como o pai me enviou , eu enviou vocês. Recebam o Espírito Santo. Perdoem os pecados , eles lhe serão perdoados ”.

Texto de Adelaide Fernandes


quarta-feira, 9 de março de 2016

QUARESMA: CAMINHO SANTO DE CONVERSÃO

   

 Um tempo abençoado está a envolver cada cristão católico, é o tempo da quaresma. Desde a quarta-feira de cinzas, somos convidados, pela igreja, a fazer um caminho de conversão.
Conversão implica em mudar, é o ato ou efeito de transformar. Somos, neste tempo oportuno, convidados por Deus a mudar não só de comportamento, mas sobretudo, de mentalidade.Ou seja ,conversão designa uma profunda mudança de mentalidade , de atitude de postura. Transformaçãointensa das ações, do modo de pensar e agir.
    Mas essa proposta de mudança não se dá de forma solta, largada de qualquer jeito.Possui um parâmetro, um modelo a ser observado mais de perto, com singeleza eradicalida-
de. Nosso parâmetroé Jesus Cristo, o misericordioso salvador. Sim, ele é exemplo perfeito a ser seguido, não há outro.
   No tempo bendito da quaresma, a igreja nos convida a observar mais de perto a palavra de Jesus: o santo Evangelho. Quem quiser, quem desejar se converter a cada dia , deve ter como meta a vivência concreta da boa Notícia da salvação. Esse é o caminho a ser percorrido. Pois não haverá conversão autêntica, se desprezarmos os ensinamentos de Cristo Jesus.
A santa Igreja nos propõe, no primeiro dia da quaresma, por meio da imposição das cinzas: “convertei-vos e credes no Evangelho”. Que conversão é essa? Essa conversão é a de alinhar a nossa minguada vida a vida de Jesus. É a de reproduzir em nós e por meio de nós as atitudes e gestos de Cristo. Essa conversão indica que devemos viver demasiadamente preocupados em associartodo o nosso comportamento ao Filho de Deus. Sim. Essa é a nossa meta: viver aqui na terra como viveu Jesus. Seus gestos e posturas devem ser os nossos.
   Tudo isso é muito difícil de praticar. Tornar-se um desafio de cada dia. Sozinhos não conseguimos. Com nossas pobres forças, não alcançamos êxito. Por isso, a Igreja, sábia Igreja, nos indica os santos exercícios quaresmais: oração, jejum, esmola e caridade fraterna Essas práticas quaresmais extirpam o mal, os vícios ,as más inclinações que estão dentro ,lá no íntimo de nós.
Tomemos consciência que a vida cristã é árdua, é exigente,é marcada por radicalidade é dura,porém doce.É sempre doce segui Jesus. Isto significa dizer que vale a pena seguir Jesus. Pois nele encontramos a única e verdadeira felicidade. Se nos esforçarmos, com serie-dade,no seguimento de Cristo, obteremos a salvação.
   No tempo santo da quaresma,somos chamados a fazer penitência, abster-se de coisas que nos inferiorizam, que nos, que nos diminuem. Devemos ter a convicção de que devemos lutar contra todo o mal ,vícios e pecado. Somos chamados a rezar mais, sempre mais. Somos chamados a celebrar a Via Sacra, meditação profunda da Paixão de Cristo. Somos convocados á reconciliação com Deus, por meio do sacramento da confissão, e com os outros. Somos chamados a crescer e progredir nas coisas de Deus.
  Portanto, nesse meio caminho de quaresma que nos resta, ainda dá tempo de fazermos propósitos de conversão. Roguemos ao Senhor que ele conduza nossos passos rumo ao céu, lugar de felicidade sem fim.




SANTA QUARESMA À TODOS

Texto de Adelaide Fernandes

quinta-feira, 3 de março de 2016

MISERICORDIE VULTUS - O ROSTO DA MISERICóRDIA.

  
O Papa Francisco nos convida a viver um jubileu Extraordinário em 2016.
O costume de se viver em um Ano Santo na Igreja inspira-se no capítulo 25 do livro do levítico. A cada 50 anos, o Povo de Deus celebrava um jubileu comum tempo de reconciliação com Deus e com o próximo. Neste período, as dívidas eram perdoadas, pessoas que tinham caído na escravidão por questões financeiras eram libertadas e terras alienadas retornavam ás suas famílias proprietárias originais. Podemos dizer que no Levítico era proposto um ajuste sócio econômico e, digamos assim, uma reforma agrária. Isto proporcionava que as injustiças sociais fossem corrigidas e injustiças fossem sanadas. Também Jesus, ao iniciar seu ministério público, proclama um ano da graça como vemos no Evangelho de Lucas, no capítulo 4,no versículos 14 e seguintes.
O Papa Francisco escolheu, para este Ano Santo, o tema da MISERICÓRDIA porque, em8 de dezembro de 2015, comemorou-se o cinquentenário do em cerramento do Concílio Vaticano II. É preciso prosseguir a obra iniciada nesse Concílio e lembrar, como disse São João XXIII na abertura do Concílio, que nos nossos tempos a esposa de Cristo, como ele se refere à Igreja, prefere usar mais o remédio da misericórdia do que da severidade.
    Há ainda um motivo mais profundo e radical para o tema deste Jubileu Extraordinário, e aqui cito as palavras do Papa Francisco: “Misericórdia é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade”. Francisco afirma ainda que “o rosto da Misericórdia é Jesus”. Estas são as palavras que estão no início da bula com a qual o papa convida para o Jubileu e sugere algumas práticas para viver bem o Ano Santo. Cito algumas: anunciar a misericórdia de Deus e realizar peregrinações; perseverar na oração; ir ao encontro de quemvive nas periferias existências para refletir e praticar as obras de misericórdia; perseverar na oração, jejum e caridade; realizar as “ 24 horas para o Senhor”; participar de peregrinação à Porta Santa; acolher os Missionários da Misericórdia enviados pelo Papa; perdoar de todo coração a todos e participar do Sacramento da Reconciliação; superar a corrupção; receber a indulgência; participar da Eucaristia; fortalecer o ecumenismo e o diálogo interreligioso; converte-se.

     Certamente cada diocese e paróquia tem uma programação especial. E você que nos lê procure uniformar-se sobre esta programação para participar bem deste Ano Santo da Misericórdia. Fique com Deu.

Texto de Adelaide Fernandes